Brazilian Octopus voltou! Viva o polvo brasileiro!
Um supergrupo da música brasileira volta a ter seu único álbum acessível ao público. A coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom, vai levar às lojas uma nova edição do LP “Brazilian Octopus”, de 1968, peça homônima de um octeto de feras.
Talvez os mais famosos da trupe sejam o multiinstrumentista Hermeto Pascoal, que completa 80 anos no próximo dia 22, e Lanny Gordin, 64, o guitarristas favorito dos tropicalistas. Eles estavam bem acompanhados por Alemão (violão e guitarra), Carlos Alberto de Alcântara Pereira (sax e flauta), Cido Bianchi (piano), Douglas de Oliveira (bateria), João Carlos Pegoraro (vibrafone) e Nilson da Matta (baixo).
Entre as 12 faixas do álbum, canções dos integrantes do conjunto (é assim que se falava na época, moços) e de amigos ilustres, como Edu Lobo e Rogério Duprat.
O mais curioso: o Brazilian Octopus foi reunido em 1968 para animar os desfiles de moda do Grupo Rhodia, por iniciativa de Lívio Rangel, diretor de eventos da empresa da área têxtil. Sem querer, proporcionou a criação de uma sonoridade psicodélica, singular até hoje.
Uma lenda urbana relacionada à capa. Muita gente acha que o tecladista na foto, de óculos e barba, é Hermeto de cabelos tingidos. Nada disso. É Cido Bianchi, pianista do grupo. Hermeto não aparece na capa. Ele faltou à sessão de fotos e acabou substituído por um figurante, que toca flauta à direita na imagem.
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Antes que acabe – Está marcado apenas para 27 de agosto, no Tom Brasil, mas os ingressos já estão evaporando. Os fãs sabem que Mallu Magalhães, morando em Portugal e com uma filhinha de seis meses, não deve dar muito a cara no Brasil. É só este show em São Paulo em 2016.
Último capítulo – A turnê de despedida do Black Sabbath passa pelo Brasil em novembro e dezembro. E agora foi anunciado o último show da bandam para a cidade onde ela começou, Birmingham (Inglaterra). Não será no mesmo salão com ratos passando por baixo da bateria, mas sim no moderníssimo Birmingham Genting Arena, no dia 4 de fevereiro de 2017. Depois, nada mais de Ozzy, Tony e Geezer tocarem juntos.