Nesta semana, pelo ritmo das vendas, os fãs de hard rock devem arrebatar os últimos ingressos disponíveis para os shows paulistanos de Aerosmith (15/10), Guns N’ Roses (11/11) e Black Sabbath (4/12).

Para ficar muito perto do palco, o suficiente para ver as rugas de Steven Tyler, a papada de Axl Rose e a maquiagem escorrendo do rosto de Ozzy Osbourne, o interessado precisa pagar alto pelas pistas VIP.

No Allianz Parque, R$ 680 para ver o Aerosmith e R$ 780 para assistir ao Guns. No Morumbi, mais R$ 700 para ver o Black Sabbath. A conta vai assustar quem pretende ir aos três shows: R$ v2.160 por pessoa.

Numas simulação bem simplória, é possível adicionar mais R$ 50 de estacionamento (nos arredores do Morumbi o valor já chegou a R$ 100 em outras ocasiões) e mais uma grana para beber umas quatro cervejas, a R$ 12 cada. Arredondando essa soma, cerca de R$ 2.500 (ou seja, por volta de US$ 800) por três noites irresistíveis para quem passou a vida ouvindo hard rock.

Em 2005, no palco do hotel paulistano Unique, John McCrea, vocalista da banda americana Cake, reagiu assim ao ser informado que o ingresso de seu show ali era equivalente a US$ 200: “Essa é a plateia mais idiota que eu já encontrei na minha vida!”.

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LOS STONES – Ronnie Wood, Mick Jagger e Keith Richards em cena de “Havana Moon”, documentário sobre o show histórico dos Rolling Stones em Cuba, realizado neste ano. Vai passar nos cinemas brasileiros por apenas um dia, 6/10.

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O jovem Bruce – Chegou às lojas americanas no último sábado (24) o novo álbum de Bruce Springsteen, “Chapter and Verse”. Bem, nem tão novo. Só cinco das 18 faixas são inéditas, o resto é recuperação de coisas de seu baú. O destaque são duas músicas da banda The Castiles, da qual um Bruce cabeludão fez parte no início dos anos 1970.

Rock secreto – Onde vai ser ainda é sigilo, mas o Secret Festival terá entre suas atrações a cantora carioca Mahmundi e a banda goiana Carne Doce. O evento, no dia 6/11, tem ingressos à venda (no site www.secretfestival.com.br) , mas o local só será divulgado 48 horas antes de começar.

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COISA NOVA

“SUOR”, BLACK PAPA

É um EP com apenas cinco faixas, mas o octeto Black Papa mistura funk e rock com fúria e elegância, algo nada comum no mercado. Tem humor, em “Funk Baião”, sobre Lampião e o cangaço, e letras politizadas na panflet´sria (e boa) “Não Vamos nos Calar”.

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COISA NOVA

BLACK PAPA

“SUOR”