Trilha de série da Globo traz nostalgia em vinil
A boa sacada de lançar em vinil a trilha da série global “Os Dias Eram Assim” (legal porque a história se passa nos anos 1970 e 1980, antes do CD e do MP3) pode fazer quarentões e cinquentões tirarem o pó de suas discotecas. Ao lado das faixas “contemporâneas”, regravações nas vozes de Sophie Charlotte e colegas de elenco, Tiago Iorc e Johnny Hooker (este numa ótima versão de “Como vai Você”, de Antonio Marcos), o disco tem clássicos que fazem muito mais sentido se escutados em vinil. Como “Sangue Latino”, do Secos & Molhados, e “Feito Gente (Eu Te Amei Como Pude)”, de Walter Franco. Os dias eram melhores.
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SOZINHA – Esta é a capa de “Letrux em Noite de Climão”, primeiro álbum solo de Letícia Novaes, vocalista da banda indie Letuce, que promete uma revisão dançante da new wave. Na próxima segunda (3) sai o single e clipe “Coisa Banho de Mar”, dias antes do disco completo.
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Caetano com vozeirão – Maria Alcina faz um dos grandes shows da temporada nesta quarta (28), no Sesc Pompeia. Ela canta as músicas de Caetano Veloso que estão em seu novo álbum, “Espírito de Tudo”. O legal é que ela mostra um certo “lado B” de Caetano, sem sucessos. Tem coisas como “A Cor Amarela” e “A Voz do Morto”. Dona de vozeirão, Maria Alcina sempre foi meio lado B, com orgulho.
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Arraial de mulheres – Tem festa sábado (1º) na Associação Cultural Cecília. O projeto feminino de música SÊLA e o portal Azoofa reúnem no palco três cantoras que precisam ser acompanhadas de perto: Camila Garófalo, Anna Tréa e PAPISA, este o codinome de Rita Oliva. O endereço é rua Vitorino Carmilo, 449, Barra Funda, com arraial a partir das 15h e shows começando às 19h.
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Guerra de clipes – A quinta edição do Music Video festival vai rolar nos dias 29 e 30 de julho no MIS. As inscrições para o m-v-f awards, que elege os clipes do ano com votos de público e júri, estão abertas no site do evento: www.musicvideofestival.com.br.
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Voz nova no pedaço – O EP “3:33am” mostra a nomes como Alicia Keys e Norah Jones como elas poderiam soar se deixassem de ser tão certinhas. Quem canta é a nova-iorquina Amber Mark, 23, que só resolveu fazer música para lidar com a morte repentina da mãe. E ela faz música de primeira, um pop vigoroso com pegada jazz.