No Lado A, terá o novo single “Assim Começa a Bebedeira”, música e letra do Donida, gravada recentemente no estúdio Tambor (RJ). Já no Lado B terá a faixa “Boys From County Hell” que é uma releitura de um clássico da banda irlandesa Pogues e que aqui traz a participação especial do norte-americano Billy Graziadei, vocalista e guitarrista do Biohazard.

O Matanza é famoso pelas letras que satirizam o cotidiano com histórias de bebedeiras seguidas de ressacas, brigas de bar no melhor estilo faroeste misturando o som do country norte-americano à energia do hardcore, com pitadas de thrash metal e música folk irlandesa.

O lançamento oficial do compacto físico será no dia 29 de outubro no show de Halloween que o Matanza fará no Imperator no Rio. O lançamento no digital será no dia 4 de novembro em todas as plataformas.

O sócio-proprietário do estúdio FlapC4, Fernando Lauletta, de São Paulo, que ousou comprar uma copiadora de K7 no início do ano, foi procurado pela Vitrine, produtora do filme, que encomendou cerca de 100 fitas k7 como uma forma de ação de marketing. “Os produtores nos procuraram e eu achei que a ideia tinha tudo a ver com o filme”, disse Lauletta, referindo-se as cenas em que Sônia Braga, que faz o papel de uma escritora e jornalista e que só ouve músicas em K7 e ou vinil. Logo no início do filme, em uma cena na praia que se passa nos anos de 1980 a protagonista coloca uma fita cassete no toca-fitas do carro e começa a tocar “Another One Bites The Dust”, do Queen.

O longa disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, mas o júri escolheu como vencedor o representante britânico, “I, Daniel Blake”, de Ken Loach. O filme retrata a cidade de Recife em 2010 e a protagonista Clara, interpretada por Sônia Braga, está constantemente ouvindo música, em vinil ou K7. Em uma das cenas ela coloca um K7 no tape-deck para tocar, em outras ela está ouvindo um vinil e isso tudo embalado com o melhor da MPB e do Rock dos anos 70′ e 80′.

A playlist é bem eclética abrindo com “Hoje”, de Taiguara, tem também “Toda Menina Baiana”, de Gilberto Gil, passa pelo romantismo em “Sentimental Demais”, de Altemar Dutra e ainda, tem poesia com o “Texto de Fauzi Arap Com Fundo Musical Jogo de Damas”, de Maria Bethânia. É uma pena que como uma K7 tem somente 60 minutos, tiveram retirar algumas músicas como a psicodélica “Dois Navegantes”, da banda pernambucana Ave Sangria.

Lembrando que a fita k7 ainda é uma ação de marketing da produção do longa e que pelo menos até o momento, as fitas estão sendo enviadas para pessoas estritamente selecionadas pela produtora Vitrine, com uma carta escrita em maquina de escrever, assinada pela protagonista e moradora do edifício “Aquarius”, Clara. Mas não há nenhuma previsão da fitinha chegar para o consumidor comum. Podemos ver na galeria de fotos uma delas que foi enviada para o jornalista e escritor pernambucano Xico Sá.

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Acesse a playlist do filme no Spotify:

Intitulado em inglês como The Woman at the End of the World, foi lançado pelo selo Mais Um Discos, apesar de tão aclamado, lamentavelmente ainda não há nenhuma expectativa que ele seja prensado em vinil aqui no Brasil.

O disco foi eleito o “Melhor Álbum de 2015”, pela revista Rolling Stones Brasil, venceu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes), como o melhor álbum em 2015 e o recente de junho de 2016, como melhor álbum na categoria pop/rock/funk/hip hop, no 27º Prêmio da Música Brasileira.

O jornal britânico The Guardian intitulou, ‘Certamente o álbum brasileiro do ano’, já o The Sunday Times afirma que, ‘Um álbum ousado, experimental. . . magnífico’. A revista especializada Mojo Magazine colocou o disco como, ‘Álbum Mundial do Mês’. O crítico de música da rádio BBC, Gilles Peterson a chamou, ‘Elza é a rainha do samba’.

O álbum é recheado de grandes nomes do cenário musical e foi produzido pelo baterista Guilherme Kastrup e com direção artística de Celso Sim e Rômulo Fróes. Nas gravações Elza é acompanhada por músicos da cena independente de São Paulo, como os guitarristas Kiko Dinucci, Rodrigo Campos o próprio Fróes, entre outros.

São 11 canções inéditas gerada pelo núcleo de compositores e músicos paulistas formado por, entre outros, Rodrigo Campos, Kiko Dinucci (Metá Metá), Romulo Fróes, Clima, Marcelo Cabral, Guilherme Kastrup e Celso Sim.

A esperança é que as fábricas nacionais sejam tocadas pela fama internacional já atingida por “A Mulher do Fim do Mundo”, e que logo venha por aqui, uma prensagem dessa obra.

No sábado, acontece a edição do Tocando Discos, onde colecionadores, seletores e artistas que se reúnem no Mirante 9 de julho numa celebração as bolachas (com direito a por do sol, segundo a previsão meteorológica). Os convidados tocam seus clássicos pessoais, raridades fonográficas e achados preferidos, do 7 ao 12 polegadas, das 33 às 45 rotações.

A discotecagem fica por conta do DJ KL Jay, um dos fundadores dos Racionais MC’s, que dispensa mais apresentações. Ainda terá um som de peso do coletivo Puro Sulco, dos amigos André Palugan, Danilo Cabral e Guto Nunes que tocam desde os clássicos da discoteca dos anos 70, passeando por velhos aos novos grooves, de Portishead a Neil Young, Nightmares on Wax a Di Mello.

O Tocando Discos acontece no Mirante 9 de Julho, das 15h às 21h, na rua Carlos Comenale, s/n, na Bela Vista, zona central de São Paulo. A entrada é gratuita mas há capacidade limite para 350 pessoas.

Feira de discos

E para quem quer aumentar sua coleção de vinis, no domingo terá mais uma edição da já tradicional Feira de Discos de São Paulo, que volta a ser realizada na galeria da Rua Teodoro Sampaio, 763, em Pinheiros. É preciso ter tempo para poder garimpar nas bancas dos mais de 70 expositores, que geralmente expõem no local e que trazem discos de todos os estilos, novos e usados.

Os preços variam muito, quando se trata de discos raros é possível achar alguns de valores maiores que um salário mínimo, ou seja, mais de R$ 900,00. Mas há varias bancas com aquelas caixas com até R$ 10,00, ou mesmo como 3 por R$ 50,00, onde geralmente está o segredo do garimpo. Sempre é possível achar discos em muito bom estado e ainda o público pode levar LPs para troca.

Nem todos os expositores aceitam cartões, por isso é recomendado levar dinheiro. A Feira de Discos de São Paulo acontece no domingo (10), na rua Teodoro Sampaio, 763, a entrada é gratuita.