Vitrola http://vitrola.blogfolha.uol.com.br Thales de Menezes Fri, 02 Feb 2018 19:43:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Começa pré-venda de CD e DVD de Madonna http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/08/17/comeca-pre-venda-de-cd-e-dvd-de-madonna/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/08/17/comeca-pre-venda-de-cd-e-dvd-de-madonna/#respond Thu, 17 Aug 2017 13:54:03 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=714 Começou nesta quinta (17) a pré-venda mundial do novo registro ao vivo de Madonna. “Rebel Heart Tour” chega às lojas (e às casas de quem comprar agora) a partir de 15 de setembro.

 

Madonna em ação no show de Sydney, em março de 2016, registrado em CD e DVD

 

Nesse dia será lançado o CD duplo com o show da cantora americana em Sydney, na Austrália, em março do ano passado, durante sua última e muito lucrativa turnê. Foram 82 shows em 55 cidades, por sete meses entre 2015 e 2016. A arrecadação chegou a US$ 170 milhões, com mais de um milhão de pessoas pagando ingresso.

No mesmo dia o vídeo digital será também disponibilizado para venda. O DVD chegará ao mercado alguns dias depois.

Por que ainda pagar para ver Madonna três décadas depois de seu aparecimento no showbizz? A resposta está no palco. Aos 59 anos, completados nesta quarta (16), ela continua sinônimo de reinvenção.

As 22 músicas do show contemplam sua carreira desde o início dançante até “Rebel Heart”, o disco mais recente e um tanto menosprezado pela crítica. O setlist da turnê traz canções menos badaladas, mas que não fazem feio ao lado de hits mastodônticos dos anos 1980 e 1990. É sintomático que o show comece com “Iconic”, do último álbum, e a música que feche o bis seja “Holiday”, de 1983.

Quando se vê a produção esmerada, o ótimo vocal (para valer, sem playback) e a força do repertório, os shows das “pós-Madonnas” parecem festas de colégio. Quem viu a produção capenga de Lady Gaga no Morumbi ou o “Criança Esperança” de Katy Perry no Allianz Parque deve concordar.

Eis o setlist de “Rebel Heart Tour”

Iconic

Bitch I’m Madonna

Burning Up

Holy Water / Vogue

Devil Pray

Messiah (exibição de vídeo)

Body Shop

True Blue

Deeper and Deeper

HeartBreakCity

Like A Virgin

S.E.X. (exibição de vídeo)

Living For Love

La Isla Bonita

Dress You Up / Into The Groove

Rebel Heart

Illuminati (exibição de vídeo)

Music

Candy Shop

Material Girl

La Vie En Rose

Unapologetic Bitch

Holiday

Extras

Cenas de “Tears of a Clown”, show exclusivo para fã-clube australiano

Like A Prayer

 

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Show de Liam Gallagher no Brasil será no Lolla http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/24/show-de-liam-gallagher-no-brasil-sera-no-lolla/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/24/show-de-liam-gallagher-no-brasil-sera-no-lolla/#respond Mon, 24 Jul 2017 09:07:39 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=707 A vinda de Liam Gallagher ao Brasil no ano que vem, bastante comentada nos sites dedicados ao ex-vocalista do Oasis, será motivada pela participação dele no Lollapalooza Brasil, divulgando seu primeiro álbum solo, “As You Were”. Ainda sem data definida, entre março e abril, o evento brasileiro deve trazer muitos nomes que estão escalados nas outras praças do Lolla pelo mundo. Liam cantou neste domingo (23), no Lolla Paris, e está escalado para se apresentar em Chicago, entre 3 e 6 de agosto.

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SÓ BAMBAS – O quarteto de feras Igor Eça, Zé Renato, Dori Caymmi e Toninho Horta, clicados aqui pela fotógrafa Beatriz Giacomini, faz show na terça (1º), no Theatro NET, em São Paulo. No repertório, as música do CD que lançaram dedicado ao pianista Luiz Eça (1936-1992), um dos grandes arranjadores brasileiros e líder do lendário Tamba Trio. Só vai faltar no palco Edu Lobo, que também participou do disco.

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In memoriam – Nem Ed Sheeran nem Katy Perry. O video mais acessado nos últimos dias mostra a participação do cantor Chris Cornell no show que o Linkin park fez em Atlanta, durante turnê de 2008. Cornell, que se matou no dia 15 de maio, canta ao lado do vocalista do Linkin Park, Chester Bennington, que se suicidou no último dia 20. A dupla apresenta a música “Hunger Strike”, lançada pela banda-projeto Temple of the Dog em seu único disco, de 1991. Na gravação original, o parceiro de Cornell no dueto é Eddie Vedder.

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A arte do encontro – A série de programas que o violonista Yamandu Costa apresenta semanalmente no Canal Brasil, “Contradança”, é a principal pedida de MPB na atual temporada da TV. Nesta terça (25), ele convida Alcione para a parceria no episódio. No repertório, versões arrepiantes de “Nunca” e “As Rosas Não Falam”.

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RODRIGO SANTOS & FERNANDO MAGALHÃES – EFEITO BORBOLETA

Respectivamente baixista e guitarrista do Barão Vermelho há 25 anos, Rodrigo e Fernando celebram a amizade neste que é o primeiro de três discos que pretendem lançar juntos. São 15 faixas, todas de autoria da dupla e com a pegada de rock’n’roll e blues do Barão. Disco empolgante e honesto, feito com alma de roqueiro.

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PORCAS BORBOLETAS – MOMENTO ÍNTIMO

O quarto álbum do sexteto mineiro Porcas Borboletas traz o grupo em ótima forma, na sua mistura de humor bem particular e pop rock bom e inclassificável. A faixa-título, que fala de um cara com vergonha do próprio corpo, sinaliza bem o tom do disco. Há participações das cantoras Tulipa Ruiz e Juliana Perdigão.

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Leia íntegra da entrevista da banda Dominatrix http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/22/leia-integra-da-entrevista-da-banda-dominatrix/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/22/leia-integra-da-entrevista-da-banda-dominatrix/#respond Sat, 22 Jul 2017 03:24:04 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=694 O punk feminista tem reunião neste sábado (22), em São Paulo, no terceiro Distúrbio Feminino Fest. Na pauta, uma data redonda para comemorar: os 20 anos de “Girl Gathering”, primeiro álbum da banda Dominatrix, pioneira da cena Riot Grrrl no país.
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Distúrbio Feminino é plataforma de divulgação de produção, com blog, podcast e zines impressos, que segue a linha do “faça você mesma”. O festival terá encontro sobre mídia feminista, bazares e comida. Os outros shows trazem Katze (Curitiba), Soror (Brasília) e Charlotte Matou um Cara (São Paulo).

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Marina Takahashi, Nina Para, Elisa Gargiulo e Fernanda Horvath tocam na Virada Cultural 2017
Esses grupos provavelmente nem existiriam sem o surgimento da paulistana Dominatrix, formada em 1995 pelas irmãs Elisa e Isabella Gargiulo.
Após várias formações, a Dominatrix tem hoje, além de Elisa na guitarra e voz, a guitarrista Marina Takahashi, a baterista Nina Para e a baixista Fernanda Horvath.
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Elisa explica que a banda se reúne quando alguém chama. De vez em quando, organiza show com bandas amigas. Em abril, a Dominatrix tocou na Virada Cultural.
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A seguir, a íntegra da entrevista das integrantes do Dominatrix, com a participação de Mariângela Carvalho, que comanda o Distúrbio Feminino.
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Folha – Como está a banda hoje? Vocês conseguem viver de música?
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Elisa – Desde o começo da banda a gente nunca conseguiu ficar muito tempo seguido tocando, fazendo show, sempre tivemos de fazer outras coisas, trabalhar e estudar. Então hoje a gente se reúne quando alguém chama. De vez em quando organizamos algum show com bandas amigas. Em 2014, a Virada Cultural nos chamou e a gente tocou. Este ano, novamente participamos.
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O último disco de vocês foi um com letras em português, não é?

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Elisa – O último registro é o EP, de 2009, que tinha músicas em português. Fizemos um show e pegamos a grana para gravar. Mas fizemos também uma apresentação no Trama Virtual tocando música inédita, e ficou esse registro na internet.

Com esses shows neste ano a gente está animada e pensando em gravar de novo. Só precisa organizar a vida, porque está todo mundo muito ocupado. Talvez no fim do ano a gente sente e faça um cronograma. Queria muito fazer um disco, a Marina também. Faz 20 anos do primeiro álbum e muita gente pergunta se a gente vai relançar e tal, então precisamos entender o que é melhor para a banda fazer. Se vamos juntar dinheiro para gravar um disco novo ou se a gente relança o “Girl Gathering”. Pensar como fazer, talvez um financiamento coletivo.

Como veio o convite do Distúrbio Feminino?

Mariângela – O Distúrbio Feminino é uma plataforma de divulgação de produção feminina. É um blog, podcast e também lança os zines impressos, que segue a linha do “faça você mesma”, uma coisa bem das antigas. E o foco sempre foi punk, hardcore feminista, alternativo, Esse é o terceiro ano do festival, que tem crescido.

Elisa – As pessoas querem muito ir a esses eventos. A gente fez seis edições do LadyFest, foi muito legal. Desde que a gente parou, todo mundo cobra mais, tem muita gente querendo ir. Houve um lançamento de um fanzine há um tempo atrás, no Centro Cultural São Paulo, e as meninas me chamaram para fazer um pocket show acústico do Dominatrix. E foram 300 pessoas, algo assim. As pessoas estão realmente querendo se encontrar, porque dividem a mesma cultura.

Hoje o movimento de punk feminino está mais forte?

Elisa – Eu sempre recebo demo e fanzine o tempo todo, guardo tudo isso em casa. Então posso mostrar que a movimentação das bandas de meninas não parou. Claro que ganha força quando você promove eventos, reaquece. Em torno do LadyFest e agora do Distúrbio Feminino, você pode ver a coisa acontecendo. Para quem acompanha de longe, pode vir uma sensação de que uma hora tem um boom, depois a movimentação diminui. Para mim, que além da banda tenho uma participação na articulação feminista no Brasil, em todo lugar que estou fazendo uma palestra ou uma oficina aparece alguém com uma demo. A coisa não parou. Mas você precisa de uma cena para manter o aquecimento das manifestações feministas independentes.

Mas isso não era comum quando vocês começaram.

Elisa – Nos anos 1990 tinha muita mulher tocando, você ligava na MTV e via meninas em várias bandas. Tinha L7, Hole, Babes in Toyland.

Fernanda – Tinha a moda de ter uma menina no baixo.

Elisa – Eu e minha irmã ouvíamos música desde pequenininhas. Eu ouvia de tudo, comprava vinil no supermercado, de banda de heavy metal a pop rock. Mas quando uma mulher pega no instrumento existe uma resposta muito forte da sociedade, principalmente no Brasil. Você não começa a tocar e fica imune a críticas. A gente começou a sentir muito cedo que existia uma questão estranha em torno de a gente querer tocar. Aí, um dia, minha mãe falou: “Acho que vocês são feministas!” [risos] Na escola, em todo lugar, as pessoas se espantavam: “Mas você toca guitarra?”

Mariana – Ainda hoje é assim.

Elisa – E o estranhamento vai se reciclando. Hoje as pessoas se espantam e dizem: “Mas você ainda toca?” O cara pode continuar fazendo sua peladinha de terça com os amigos, mas a mulher não pode seguir fazendo o que dá prazer? Quando a gente percebeu esse tabu em relação às mulheres no rock, a gente passou a colocar isso nas letras. Aí surgiu para nós o Bikini Kill.

A banda que iniciou o Riot Grrrl.

Elisa – A gente juntava a mesadinha e comprova os jornais gringos de música. E o que era esse tal Bikini Kill? Então a gente foi na Galeria do Rock e fez a encomenda do CD, às cegas. Aí chegou, 40 dias depois, e a gente se viu naquilo. Começamos a nos identificar como uma banda punk feminista.

A vocalista Elisa Gargiulo e a baixista Fernanda Horvath no show da Dominatrix na última Virada Cultural

Como é o envolvimento de vocês com a música?

Fernanda – Minha vida é de freelance total. Toco, dou aula, trabalhos covers, essa vida de trabalhar com música precisando fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Em banda de mulheres, com homens. Mas o estranhamento continua. Você chega com a banda e pensam logo que você é a cantora, ou pior, a mulher de um dos músicos.

Nina – Às vezes, quando você quer pegar um trabalho, só por ser mulher você tem que fazer um teste. Os caras não confiam que você sabe tocar só pelas referências profissionais.

Fernanda – Eu fiz faculdade de música. Quando entrei, eram seis meninas baixistas, mas só eu me formei. Rola muito na música popular de mulher ser pianista ou cantora. Nas aulas, até os professores não davam muita moral para as mulheres. Eu me formei em 2006, não era para ser assim.

Nina – Eu era advogada, trabalhava com isso e larguei para fazer música, o que já foi um grande problema na família. Vivo só de música desde 2007. A maioria dos trabalhos era em bandas de heavy metal e bandas que só tinham homens. E em todo lugar pensavam que eu era só uma amiga dos caras.

Elisa – Na Virada deste ano isso aconteceu comigo. O cara queria me tirar do palco.

Fernanda – Somos tratadas como acompanhantes.

Nina – Uma banda só de mulheres chama atenção, você pode tentar levar isso para um lado bom.

Elisa – Mas ao mesmo tempo tem que ver qual é a qualificação dessa atenção. Tem o que olha para conferir se a menina toca bem.

Nina – Gosto de pensar mesmo nessa pegada você pode atrair pessoas que valem a pena.

Elisa – Dá para salvar alguns.

Marina – Toquei em muitas banda, muito cover de metal. Das oito às cinco eu dou aula de musicalização infantil. Eu não tenho mais paciência para dar aula de instrumento, mas como eu me formei em pedagogia, foi uma união muito feliz, juntar o magistério com a música. Faço os frilas tocando, mas preciso desse outro lado. Não só pela questão de grana, mas para me alimentar do retorno dessa molecadinha. É bem louco você ver um garoto que quer tocar piano e não ser um dos Power Rangers.

Elisa – Tive várias bandas. Meu último trabalho, no ano passado, foi um EP para o Fundo de Populações da ONU. Produzi esse EP de hip hop com cinco artistas: Livia Cruz, Luana Hansen, Drika Ferreira, Elllen Souza e Brisa Flow. Compus junto com elas músicas com a temática do Estado laico. Contra o fundamentalismo, passando por questões da mulher, legalização do aborto, cultura do estupro, violência obstétrica. A gente fez o EP em um mês e meio. Jogamos no Spotify e a galera está ouvindo muito. É superlegal, porque eu nunca tinha feito hip hop , tive que estudar muito. É outra pegada. O punk rock é mais uma massa de som. O Dominatrix se destacou porque sempre foi mais melódico. Mas no rap é outra coisa, a mensagem está na palavra, a letra vem primeiro.

Com as redes sociais fica mais fácil encontrar sua turma, não? Isso não tinha tanta força quando a banda começou.

Elisa – A gente vai tocar uma música do primeiro disco que fala dessa solidão que você sente quando descobre novas formas de pensar. Quando você passa por uma transformação e as pessoas a seu redor ainda não cataram aquilo. Isso vale para o feminismo, para todas as lutas de esquerda, até você achar seu bando demora um pouco. E aí fala um pouco dessa solidão quando eu encontrei o feminismo. Li que a Waleska Popozuda mudou “Beijinho no Ombro” para uma letra feminista. Achei que ela tinha mudado sua visão, mas é uma campanha da Seda.

Mariângela – Foi uma jogada de marketing para atrair um público feminino novo, que busca se espelhar na artista, ou foi um insight?

Elisa – Não estou criticando, estava fazendo uma reflexão, mas entendo o que você está falando. Uma propaganda de xampu com mensagem feminista. Então o feminismo está na TV porque a Fátima Bernardes fala de empoderamento. Mas, como feminista, a gente olha indicadores. A violência contra a mulher aumentou, em dois anos o assassinato de mulheres negras dobrou, há mais de uma centena de projetos de lei contra a Lei Maria da Penha, dizem que é uma lei inconstitucional, olha a resposta. Ao mesmo tempo que o feminismo chega na mídia, a gente tem de entender qual é a qualidade do discurso, qual é o limite da representatividade. Como a Angela Davis dizia, você coloca uma mulher na televisão, mas que mulher é essa? Se você inclui uma mulher num mar de homens, você está dizendo que a coisa mudou ou que as outras mulheres são fracas?

Isso acontece na música. Tem pouca mulher na música porque elas não seguram as pontas, elas não tocam tão bem quanto os homens. Mas olha também a força que vai contra a gente. Aí, quando aparece uma mulher de destaque na música, os caras dizem: “Tá vendo? Vocês todas que não se esforçaram, porque ela tá aí.” Esse é um discurso muito da cultura brasileira para todos os recortes. De raça, de gênero.

Ao mesmo tempo que você tem essa disseminação do discurso feminista que dá a impresso que melhorou, a gente questiona a representatividade e a qualidade desse discurso, e há uma resposta que não aparece na divulgação desse feminismo mais pop, A população em geral não sabe que os indicadores estão ruins, então a gente tem que dar essas notícias negativas, não ficar só no empoderamento.

Sou coordenadora de comunicação de uma ONG feminista, então a gente monitora o que está acontecendo no Congresso. Os serviços de aborto legalizados estão fechando a cada dia. A mulher tem de viajar mais de 100 quilômetros para conseguir um aborto dentro da lei. Imagine a vulnerabilidade das mulheres que não têm nem esse acesso. Eu me preocupo que a propagação de um feminismo mais pop sirva para mascarar essa resposta. É preciso problematizar, manter o debate.

Existe uma cena atual de punk feminista?

Elisa – As conversas são comuns, os temas são os mesmos, as meninas ouvem as mesmas bandas, acompanham ativistas que estão dentro de um mesmo espectro. Você pode dizer que existe uma cena e ela passa a ser visível quando você faz um evento desses. No Brasil inteiro tem festivais feministas. Às vezes eu não vou com o Dominatrix, mas vou para falar. Campinas, Salvador, Florianópolis. Muito fanzine, roda de conversa. A cena existe, porque eu estou nela. Como o feminismo rompe com algumas ideias ligadas á comercialização, talvez ele não seja visto como uma coisa vendável, como era o grunge, por exemplo. Não temos uma camisa de flanela para todo mundo, porque, felizmente, o feminismo se diversificou tanto.

Vocês pretendem voltar a gravar?

Elisa – A gente vai botar o “Girl Gathering” oficialmente no Spotify, por conta do aniversário. No ano que vem faremos também com o segundo disco, que completará 20 anos. Acho que até o fim do ano a gente pode pelo menos lançar um vinilzinho do “Girl Gathering”.

DISTÚRBIO FEMININO FEST
QUANDO  sábado (22), a partir das 15h; Dominatrix toca às 21h
ONDE  Associação Cultural Cecília, r. Vitorino Carmilo, 449
QUANTO  R$ 20
CLASSIFICAÇÃO  livre
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Conheça a capa do novo álbum dos Paralamas http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/17/conheca-a-capa-do-novo-album-dos-paralamas/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/17/conheca-a-capa-do-novo-album-dos-paralamas/#respond Mon, 17 Jul 2017 05:00:07 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=685 A escultura “Já Fui Jarro”, do artista carioca Barrão, ilustra a capa do novo álbum de inéditas dos Paralamas, que sai no dia 4 de agosto. Barrão já fez para a banda a capa de “Hey Na Na” (1998). Outros artistas plásticos que ilustraram discos do trio: Bispo do Rosário, em “Severino” (1994), e Lygia Pape, Daniel Senise e Beatriz Milhazes, em “9 Luas” (1996). “Sinais do Sim” tem produção de Mario Caldato Jr. e a faixa-título já foi lançada em single e lyric video no último dia 13, nas plataformas digitais.

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Matança sonora – A sétima edição do barulhento Matanza Fest acontece em sua versão paulista no próximo sábado (22), no Tropical Butantã. Alegre combinação de rock & álcool na cena brasileira, a banda carioca Matanza, do gigantesco vocalista Jimmy London, comemora 20 anos de estrada fechando uma noite que terá também o punk de Inocentes e Muzzarelas e o metal do Hatefulmurder.

 

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The Armstrongs – Billie Joe Armstrong (Green Day) e Tim Armstrong (Rancid) não são parentes, mas deram seu sobrenome à superbanda que montaram. Família total: traz também Joe, filho de Billie, e Rey, sobrinho de Tim. O primeiro single já saiu na rede: “‘If There Ever Was a Time”.

 

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Tributo ao mago – Começou ser rodada no Rio, na gravadora Biscoito Fino, a série documental “Lincoln Olivetti – O Mago do Pop”. Em seis episódios que serão exibidos no canal Music Box Brasil, vai mostrar vida e carreira de Olivetti (1954-2015), um dos produtores mais influentes da MPB nos anos 1970 e 1980. Com direção de Omar Marzagão e direção musical de Davi Moraes, a série reúne nas filmagens uma parte do batalhão de bambas que trabalhou em gravações com Olivetti. Entre outros, Marcos Valle, Gilberto Gil, Raimundo Fagner, Ed Motta. Moraes Moreira e João Donato.

Raimundo Fagner grava participação no documentário sobre Lincoln Olivetti ao lado de Davi Moraes
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Livro resgata os Stones na TV nos anos 1960 http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/10/livro-resgata-os-stones-na-tv-nos-anos-1960/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/10/livro-resgata-os-stones-na-tv-nos-anos-1960/#respond Mon, 10 Jul 2017 08:27:56 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=675 As idas dos Rolling Stones a  programas de TV e de rádio nos anos 1960 serão relembradas em livro, disco e filme. “On Air on the Sixties” chega às livrarias inglesas no dia 8 de setembro. O volume lista todas as aparições da banda em programas britânicos e em vários outros ao redor do mundo, com análises e fotos inéditas.

Os Rolling Stones no programa de TV de Ed Sullivan

Ainda em setembro, a BBC transmite documentário com o mesmo nome e um disco chegará às lojas. O repertório, ainda não divulgado, será uma seleção dessas performances da época.

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NO ESTÚDIO –  A cantora Anna Ratto entre Junior Tostoi e Marcelo Vig, produtores de seu quinto álbum, que sai no segundo semestre e rompe com a MPB mais conservadora

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Novos compositores – A cantora Vânia Bastos quer gravar nesse segundo semestre o primeiro disco exclusivo de canções inéditas em sua carreira, desde que despontou na Vanguarda Paulista no início dos anos 1980. Para isso, ela vai selecionar canções de novos autores. Quem quiser tentar a chance de ouvir uma de suas músicas na voz afinadíssima de Vânia pode enviar seu material para o e-mail vaniabastosnovodisco@gmail.com.

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Navegar é preciso – Daniel Medina, Felipe Antunes (Vitrola Sintética) e Luiz Gabriel Lopes (Graveola) estão escalados para o minifestival “Navegar Noites Musicais”, que acontece pela primeira vez nos dias 27, 28 e 29 de julho, em Paraty, durante a Flip.

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Cantores-atores – As participações de Johnny Depp e Kiefer Sutherland no festival de Glastonbury atraíram atenção para atores que ganham as paradas cantando. O Deezer listou os dez artistas nessa categoria com mais acessos no serviço de streaming:

1 – Selena Gomez

2 – Jared Leto (Thirty Seconds to Mars)

3 – Taylor Momsen (The Pretty Reckless)

4 – Hailee Steinfeld

5 – Johnny Depp (Hollywood Vampires)

6 – Bruce Willis

7 – Juliette Lewis (Juliette and the Licks)

8 – Kiefer Sutherland

9 – Kevin Bacon

10 – Keanu Reeves (Dogstar)

 

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Inéditas dos Beach Boys saem em novo álbum http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/03/ineditas-dos-beach-boys-saem-em-novo-album/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/07/03/ineditas-dos-beach-boys-saem-em-novo-album/#respond Mon, 03 Jul 2017 04:18:36 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=663 Foi lançado apenas no último dia de junho, mas o primeiro semestre do ano já tem seu disco mais bacana. “1967 – Sunshine Tomorrow” é o nome da coletânea que reúne 65 faixas da banda californiana Beach Boys.

O lançamento comemora os 50 anos dos álbuns “Smiley Smile” e “Wild Honey”, trazendo as músicas originais desses LPs remasterizadas e mais faixas inéditas, entre versões alternativas de estúdio e gravações ao vivo. O primeiro disco é quase psicodélico, um delírio total de Brian Wilson, e o segundo tem soul e rhythm’n’blues.

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SEM PERSONAGEM – Sai neste mês o primeiro álbum da atriz Laila Garin, conhecida por estrelar o musical sobre Elis Regina nos teatros. Ela gravou com o trio A Roda. Já está rodando na rede o primeiro single, “Baioque”

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Neil Young volta – Esta é para alegrar os fãs que ficaram bem preocupados quando Neil Young cancelou sua participação ao lado do Pearl Jam na festa anual do Rock and Roll Hall of Fame, em abril, por problemas de saúde. O cantor canadense acaba de lançar single, com clipe. Em “Children of Destiny”, mais uma vez acompanhado da ótima banda de apoio Promises of the Real, ele canta versos politizados, clamando que as pessoas precisam lutar por aquilo em que acreditam.

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Debut em São Paulo – A carioca Luana Carvalho lança na quinta (6) seu álbum duplo de estreia, “Sul e Branco”. A filha de Beth Carvalho sobe ao palco do Sesc Pinheiros para mostrar o repertório que a credencia como ótima debutante na MPB recente.

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Poesia musical – Depois de elogios para “Estado de Poesia”, primeiro disco de inéditas em muitos anos, Chico César celebra a turnê desse álbum com um DVD. Ele faz show de lançamento no sábado (8) e no domingo (9), no Sesc Pinheiros.

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“Cantatrizes” – Começou a venda de ingressos para o projeto Cantoras Musicais, no Teatro Porto Seguro, de shows entre 9 de agosto e 30 de setembro com atrizes que cantam em musicais. Zezé Motta abre o projeto no dia 9, seguida por Alessandra Verney, Marya Bravo, Simone Gutierrez, Kiara Sasso, Renata Ricci, Totia Meirelles, Alessandra Maestrini, Gottsha, Leilah Moreno, Malu Rodrigues, Thais Piza, Livia Dabarian e Talita Real.

A atriz e cantora Kiara Sasso, que participa de projeto de shows no Teatro Porto Seguro

 

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Trilha de série da Globo traz nostalgia em vinil http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/06/26/trilha-de-serie-da-globo-traz-nostalgia-em-vinil/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/06/26/trilha-de-serie-da-globo-traz-nostalgia-em-vinil/#respond Mon, 26 Jun 2017 05:10:27 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=659 A boa sacada de lançar em vinil a trilha da série global “Os Dias Eram Assim” (legal porque a história se passa nos anos 1970 e 1980, antes do CD e do MP3) pode fazer quarentões e cinquentões tirarem o pó de suas discotecas. Ao lado das faixas “contemporâneas”, regravações nas vozes de Sophie Charlotte e colegas de elenco, Tiago Iorc e Johnny Hooker (este numa ótima versão de “Como vai Você”, de Antonio Marcos), o disco tem clássicos que fazem muito mais sentido se escutados em vinil. Como “Sangue Latino”, do Secos & Molhados, e “Feito Gente (Eu Te Amei Como Pude)”, de Walter Franco. Os dias eram melhores.

 

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SOZINHA – Esta é a capa de “Letrux em Noite de Climão”, primeiro álbum solo de Letícia Novaes, vocalista da banda indie Letuce, que promete uma revisão dançante da new wave. Na próxima segunda (3) sai o single e clipe “Coisa Banho de Mar”, dias antes do disco completo.

 

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Caetano com vozeirão – Maria Alcina faz um dos grandes shows da temporada nesta quarta (28), no Sesc Pompeia. Ela canta as músicas de Caetano Veloso que estão em seu novo álbum, “Espírito de Tudo”. O legal é que ela mostra um certo “lado B” de Caetano, sem sucessos. Tem coisas como “A Cor Amarela” e “A Voz do Morto”. Dona de vozeirão, Maria Alcina sempre foi meio lado B, com orgulho.

 

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Arraial de mulheres – Tem festa sábado (1º) na Associação Cultural Cecília. O projeto feminino de música SÊLA e o portal Azoofa reúnem no palco três cantoras que precisam ser acompanhadas de perto: Camila Garófalo,  Anna Tréa e PAPISA, este o codinome de Rita Oliva. O endereço é rua Vitorino Carmilo, 449, Barra Funda, com arraial a partir das 15h e shows começando às 19h.

 

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Guerra de clipes – A quinta edição do Music Video festival vai rolar nos dias 29 e 30 de julho no MIS. As inscrições para o m-v-f awards, que elege os clipes do ano com votos de público e júri, estão abertas no site do evento: www.musicvideofestival.com.br.

 

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Voz nova no pedaço – O EP “3:33am” mostra a nomes como Alicia Keys e Norah Jones como elas poderiam soar se deixassem de ser tão certinhas. Quem canta é a nova-iorquina Amber Mark, 23, que só resolveu fazer música para lidar com a morte repentina da mãe. E ela faz música de primeira, um pop vigoroso com pegada jazz.

 

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Supla canta o amor punk em novo single http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/06/19/supla-canta-o-amor-punk-em-novo-single/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/06/19/supla-canta-o-amor-punk-em-novo-single/#respond Mon, 19 Jun 2017 04:15:37 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=647 Depois de “Como os Ricos Pensam”, crítica pesada ao prefeito paulistano João Doria, Supla lança agora o single “Waiting in Tokyo”, que vai fazer parte de seu próximo álbum, previsto para o fim do ano. Falando de amor com clima nostálgico e misturando referências roqueiras de vários estilos, a música é parceria do brasileiro com a diva punk Victoria Wells Petrusky, da banda americana Loose Animals. A canção foi gravada no estúdio Wah Wah, em São Paulo, com produção de Kuaker e do próprio Supla. Detalhe: o vocal de Victoria foi captado pelo telefone.
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Foto de Denise Andrade para a capa do novo single de Supla
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Beatles na TV – Depois de ser exibido nos cinemas brasileiros por poucos dias no ano passado, o filme “The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years” estreia nesta terça (20) no Telecine Cult, às 19h15. Dirigido por Ron Howard, o documentário reúne imagens incríveis das turnês de 1964 a 1966.
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Princesa ao vivo – A banda goiana Carne Doce se apresenta em São Paulo no próximo sábado (24), no sesc Belenzinho. No repertório, o grupo liderado pela cantora Salma Jô e pelo guitarrista Macloys Aquino mostra o rock inclassificável do álbum de estreia homônimo, de 2013, e de “Princesa”, disco do ano passado incensado pela crítica.
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Bem acompanhada – A cantora baiana Illy (foto) liberou um single do aguardado primeiro álbum, “Voo Longe”. A canção, bem balançada. se chama “Afrouxa” e reúne nomes famosos. É uma inédita de Arnaldo Antunes em parceria com Betão Aguiar, Davi Moraes e Pedro Baby, com produção de Moreno Veloso. O clipe foi gravado em Salvador, na Lavagem do Bonfim.
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Dose dupla – Iara Rennó faz show nesta quinta (22), no Centro Cultural Rio Verde, com as músicas dos dois álbuns que lançou juntos,  “Arco” e “Flecha”. Ela recebe no palco Assucena Assucena e Raquel Virginia, cantoras e compositoras da banda As Bahias e a Cozinha Mineira
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Disco ao vivo e filme nos 20 anos da Cachorro Grande http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/06/12/disco-ao-vivo-e-filme-nos-20-anos-da-cachorro-grande/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/06/12/disco-ao-vivo-e-filme-nos-20-anos-da-cachorro-grande/#respond Mon, 12 Jun 2017 16:27:53 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=643 Nos próximos dias 23 e 24, a Cachorro Grande se apresenta no Centro Cultural Rio Verde, na Vila Madalena, e ali vai gravar um álbum ao vivo. Previsto para chegar ao mercado em novembro ou dezembro, o disco contará com participação especial de Samuel Rosa, do Skank. Durante os shows haverá captação de imagens para um documentário sobre a banda, dirigido pelo cineasta Lírio Ferreira. A ideia é lançar o filme em 2019, quando a banda gaúcha radicada em São Paulo completa 20 anos de estrada.

LAYA CANTA LUA  -Depois de lançar o primeiro álbum solo, a cearense Laya se apresenta na Casa de Francisca, nesta quarta (14), com repertório dedicado a Luiz Gonzaga.

 

Depois de lançar o primeiro álbum solo, a cearense Laya se apresenta na Casa de Francisca, nesta quarta (14), com repertório dedicado a Luiz Gonzaga

Céu de Havana – No próximo sábado (17), a cantora Céu faz pela primeira vez um show em Cuba. Ela canta no Festival AM-PM (América por su Música), na Fábrica de Arte Cubana, em Havana. Até o final do ano, Céu lança em espanhol três músicas de seu mais recente e premiado álbum, “Tropix”.

Irmão em coma – A primeira edição do Festival CoMA, que acontece entre 4 e 6 de agosto em Brasília, tem confirmada a primeira atração internacional: o grupo indie americano O’Brother, que no ano passado lançou o ótimo “Endless Night”. Entre os artistas brasileiros na escalação, já estão certos Emicida, Jaloo, Far From Alaska, Ataque Beliz, Dillo e francisco, el hombre.

Hermanos e hermana – Daniel Piazzolla, líder da banda argentina moderninha de jazz Escalandrum, traz ao Brasil o 3001 Projeto Piazzolla. Para rever o repertório do avô, o mito Astor Piazzolla, o sexteto traz a cantora Elena Roger, estrela argentina pela primeira vez no Brasil. O Escalandrum toca na Caixa Cultural, em São Paulo, de 22 a 25 deste mês. Depois, vai a três unidades do Sesi: São Paulo (dia 28), Sorocaba (29) e Rio Claro (30).

A cantora Mariana Aydar

Meninas reunidas – Mariana Aydar regravou “Eu te Amo Você”, sucesso de  Marina Lima nos anos 1980. A música aparece como tema de abertura da websérie “Nosso Amor a Gente Inventa”, de Sarah de Oliveira, no canal da apresentadora no YouTube.

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Para ouvir Beatles 24 horas por dia no rádio http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/06/05/para-ouvir-beatles-24-horas-por-dia-no-radio/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2017/06/05/para-ouvir-beatles-24-horas-por-dia-no-radio/#respond Mon, 05 Jun 2017 10:08:22 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=635 Ainda no calor das comemorações dos 50 anos do álbum “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, há muito mais coisa de Beatles no ar. Literalmente, “on air”.

A maior rádio on-line do mundo, a SiriusXM, tem um sem número de canais de streaming, cada um funcionando como se fosse uma rádio independente. Foi lançada agora uma rádio exclusiva de Beatles, disponibilizando 24 horas diárias de programação.

O legal é que não são apenas as canções do quarteto executadas sem parar. Claro que as músicas da banda e das carreiras individuais de seus integrantes são oferecidas, mas o novo canal 18 da SiriusXM tem uma programação intensa e variada.

A rádio larga com mais de 30 atrações diferentes, todas com conteúdo relacionado ao grupo. Por exemplo, um programa matutino ao vivo, diário, que é um bate-papo em clima de café da manhã com alguém que possa falar de Beatles (amigos, gente que trabalhou com a banda, autores de livros sobre o quarteto etc.).

Quem abrir a página da central de streaming, no endereço www.siriusxm.com, logo vai ver o botão de acesso ao The Beatles Channel. Há uma boa carga de programas que oferecem interatividade e desafios para quem acha que sabe tudo sobre a banda.

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JACK BAUER CAI NO ROCK – Kiefer Sutherland estará em Glastonbury no dia 24. O ator de “24 Horas” vai mostrar no maior festival britânico as músicas do álbum de country rock que lançou,n “Down in a Hole”

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Rock com Z – Quatro shows, de junho a setembro, são parcerias do bar paulistano Z Carniceria com a agenciadora de bandas Elemess. A programação terá Medulla (8/6), Supercombo (13/6), Ego Kill Talent (10/8) e Far From Alaska (14/9). O show do Medulla, na próxima quinta, contará com a participação do rapper Rincon Sapiência.

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Feliz aniversário – Nos dias 16 e 17 deste mês estão marcados dois shows para comemorar os 20 anos da banda cearense Cidadão Instigado, na Comedoria do Sesc Pompeia. O diretor de teatro Felipe Hirsch colabora na concepção artística, dando apoio em iluminação, repertório e figurino para a banda liderada pelo guitarrista Fernando Catatau.

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Menina pop – Se alguém ainda duvida que o ano de 2017 no pop rock é feminino, uma audição de “Don’t Kill My Vibe”, de Sigrid (foto), convencerá até os mais céticos, “Sou jovem/ não ligo pra nada/ não desisto”, diz o manifesto da cantora norueguesa de 20 anos. Sucesso viral antes mesmo de lançar o primeiro álbum, Sigrid é a melhor coisa que veio recentemente do país do A-ha.

 

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