Vitrola http://vitrola.blogfolha.uol.com.br Thales de Menezes Fri, 02 Feb 2018 19:43:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Desert Trip vende menos bebida e mais comida http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2016/10/10/festival-da-melhor-idade-desert-trip-vende-menos-bebida-e-mais-comida/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2016/10/10/festival-da-melhor-idade-desert-trip-vende-menos-bebida-e-mais-comida/#respond Mon, 10 Oct 2016 05:00:59 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=273 Mick Jagger disse ser “dinossauro” na primeira noite do Desert Trip Festival, na Califórnia. A brincadeira é inevitável. E artistas maduros atraem público maduro. Fica difícil encontrar alguém com menos de 25 anos pela plateia. Os poucos nessa condição normalmente estão acompanhando os pais.

Com isso, o perfil do consumidor fica muito diferente do que se costuma ver em outros festivais de música. Em comparação com o Colchella, festival dominado por um público jovem realizado no mesmo local, em abril, os organizadores esperam vender 30% menos de bebidas, mas antecipam 50% no aumento do consumo de comida. Isso justifica as várias áreas de alimentação espalhadas pelo local. É curioso que a demanda de comida vegetariana é bem menor entre o público mais velho.

A venda de produtos licenciados com a marca do festival também deve superar aquela observada no outro evento dos mesmos organizadores.

Vem aqui

 

A maior surpresa dos Rolling Stones no Desert Trip foi a banda tocar "Come Together", dos Beatles. Ninguém na plateia entendeu, mas todos adoraram. Mick Jagger disse amar essa música (Mark Ralston/AFP)
A maior surpresa dos Rolling Stones no Desert Trip foi a banda tocar “Come Together”, dos Beatles. Ninguém na plateia entendeu, mas todos adoraram. Mick Jagger disse amar essa música (Mark Ralston/AFP)

Problemas Para quem acha que tudo nos Estados Unidos é muito organizado, observações no Desert Trip: funcionários não conseguem dar uma informação direito, algumas paredes estavam sendo pintadas ainda na sexta-feira à tarde, com público já dentro do recinto, e as filas para comprar comida são gigantescas. Gastar 45 minutos para comprar um wrap vegetariano é um pouco demais.

Bolachas A loja de discos usados montada no festival é enorme e faz um sucesso danado. As filas são longas, com gente carregando mais de 20 LPs até o caixa. A oferta em vinil é barata. É possível comprar um álbum raro dos Stones gravado no Japão por 40 dólares ou então fuçar nos compactos oferecidos a um dólar até achar coisas interessantes, como o single de George Michael cantando “Careless Whispers”.

Clássicos A música que emana dos alto-falantes antes dos shows contempla basicamente o chamado classic rock. O público reage com entusiasmo ao repertório que tem Bruce Springsteen, Deep Purple, Creedence Clearwater Revival, Led Zeppelin, AC/DC e até Mötley Crüe, que não é clássico, é só velho.

Segunda edição? Falando em Springsteen, ele é muito cotado na boataria que rola pelo festival sobre uma possível versão em 2017 que teria apenas artistas muito consagrados dentro dos Estados Unidos. Além dele, aparecem os nomes de Tom Petty, John Mellencamp, James Taylor e até Paul Simon, que teria recebido uma oferta tentadora para recompor a dupla com o parceiro Art Garfunkel, uma das mais bem-sucedidas da história do rock.

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Trilha do filme “Aquarius” ganha versão em K7 http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2016/09/17/trilha-do-filme-aquarius-ganha-versao-em-k7/ http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/2016/09/17/trilha-do-filme-aquarius-ganha-versao-em-k7/#respond Sat, 17 Sep 2016 11:00:48 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://vitrola.blogfolha.uol.com.br/?p=243 A trilha sonora do filme “Aquarius”, do diretor de Kleber Mendonça Filho, ganhou uma versão na pegada vintage, uma K7 com toda a trilha do longa está sendo enviada para um público selecionado pela produtora do filme.

O sócio-proprietário do estúdio FlapC4, Fernando Lauletta, de São Paulo, que ousou comprar uma copiadora de K7 no início do ano, foi procurado pela Vitrine, produtora do filme, que encomendou cerca de 100 fitas k7 como uma forma de ação de marketing. “Os produtores nos procuraram e eu achei que a ideia tinha tudo a ver com o filme”, disse Lauletta, referindo-se as cenas em que Sônia Braga, que faz o papel de uma escritora e jornalista e que só ouve músicas em K7 e ou vinil. Logo no início do filme, em uma cena na praia que se passa nos anos de 1980 a protagonista coloca uma fita cassete no toca-fitas do carro e começa a tocar “Another One Bites The Dust”, do Queen.

O longa disputou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, mas o júri escolheu como vencedor o representante britânico, “I, Daniel Blake”, de Ken Loach. O filme retrata a cidade de Recife em 2010 e a protagonista Clara, interpretada por Sônia Braga, está constantemente ouvindo música, em vinil ou K7. Em uma das cenas ela coloca um K7 no tape-deck para tocar, em outras ela está ouvindo um vinil e isso tudo embalado com o melhor da MPB e do Rock dos anos 70′ e 80′.

A playlist é bem eclética abrindo com “Hoje”, de Taiguara, tem também “Toda Menina Baiana”, de Gilberto Gil, passa pelo romantismo em “Sentimental Demais”, de Altemar Dutra e ainda, tem poesia com o “Texto de Fauzi Arap Com Fundo Musical Jogo de Damas”, de Maria Bethânia. É uma pena que como uma K7 tem somente 60 minutos, tiveram retirar algumas músicas como a psicodélica “Dois Navegantes”, da banda pernambucana Ave Sangria.

Lembrando que a fita k7 ainda é uma ação de marketing da produção do longa e que pelo menos até o momento, as fitas estão sendo enviadas para pessoas estritamente selecionadas pela produtora Vitrine, com uma carta escrita em maquina de escrever, assinada pela protagonista e moradora do edifício “Aquarius”, Clara. Mas não há nenhuma previsão da fitinha chegar para o consumidor comum. Podemos ver na galeria de fotos uma delas que foi enviada para o jornalista e escritor pernambucano Xico Sá.

Acesse a playlist do filme no Spotify:

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